segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Nós que aqui estamos, por vós esperamos





Universidade Estadual de Goiás
UnU de Goiânia – ESEFFEGO
Curso: Educação Física 8o período
Disciplina: Estudos sobre Currículo
Professora: Michelle Ferreira de Oliveira


“Nós que aqui estamos, por vós esperamos” – século XX


Nós que aqui estamos por vós esperamos é um documentário brasileiro de 1998, dirigido por Marcelo Masagão. A produção mostra, através da montagem das imagens produzidas no século XX e da música composta por Wim Mertens, o período de contrastes entre um mundo que se envolve em dois grandes conflitos internacionais, a banalização da violência, o desenvolvimento tecnológico, a esperança e a loucura das pessoas. O título do filme vem do letreiro disposto em um cemitério localizado na cidade de Paraibuna, no interior do Estado de São Paulo, onde se lê a mesma frase.


Exibido em agosto de dois mil e onze, na disciplina de Estudos sobre Currículo, oferecida pela UnU-Goiânia: ESEFFEGO, tem como objetivo abrir a discussão sobre os principais acontecimentos do século XX com as diferentes percepções históricas do homem na sociedade, na cultura, na guerra, na fábrica, na família, entre outros espaços e as mãos humanas na construção do mundo moderno.

A partir desse olhar, reflita e discorra seu olhar sobre o século XX e suas implicações para a sociedade atual, em seguida, compartilhe seu texto em “comentários”, depois, retorne para discutir os comentários dos seus colegas!

33 comentários:

  1. Um retrato da nossa competência técnica e de nossa incompetência social, criamos edifícios, viajamos a lua, fomos capazes de criar processadores, comunicação de rede, conectarmos com o mundo somos um exemplo de competência e triunfo somos incrivelmente pretenciosos os animais racionais que habitam o planeta.
    Racionais! Racionais! racionais? somos animais.
    transformamos nossa genealidade em armas de guerra, Santos Dumont se mata por desgosto de ver o avião trnasformado em arma. matamos por dinheiro, religião, divergência de opinião, petróleo.
    Quem é mais terrorista Bin Laden ou Bush? quantas pessoas precisam lutar a guerra dos políticos e poderosos.
    Somos racionais temos polegar opositor dominamos o conhecimento, qual conhecimento? de que nos vale conhecer, se na maioria das vezes só reafirma nossa nosso ego, nossa capacidade de humilhar e ultrajar os que menos sabem. ignoramos o conhecimento popular. Um acadêmico de Holiwood disse a Fred Astaire que ele era medíocre, que jamais conseguiria dançar e cantar no cinema americano. sim somos animais.
    mas ainda produzimos arte temos Chaplin, Van gog, Spilberg, Vinícius de Moraes, temos Pelé e Garrincha e tantos outros.
    Somos o retrato da genealidade humana fazemos o que nem um outro animal é capaz de realizar, somos capazes de rir, criar, viver em comum -unidades, amamos, praticamos sexo por amor e prazer. Então o que somos?
    animais? sim
    Racionais? sim
    emocionais? sim

    somos seres humanos! donos de nossas idiossincrasias, resultado de nossa cultura.
    podemos criar ou destruir
    genesis ou apocalipse
    Tão somente uma questão de escolha.
    Tão somente uma questão de cultura a ser perpetuada.
    e você ?
    onde se encaixa?
    o que vc faz para ter o mundo que deseja?
    antes de encontrar os que me esperam. estou te esperando para fazermos juntos a diferença.
    Marcelo Marques

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  2. A principal leitura que faço do documentário é que, por mais que grandes fatos tenham ocorrido ao longo de todo o século XX, pessoas são os atores de todos estes fatos. E, por mais que pareçam meros coadjuvantes, são as principais ferramentas responsáveis pelo acontecimento de tais fatos.
    Sejam anônimos, pais de família, soldados ou generais, grandes nomes históricos, são os homens, os seres humanos, os atores não só do século XX mas de todas as épocas, de todos os acontecimentos, desde obras "revolucionárias" a grandes tragédias que acarretaram na morte de vários outros homens, mulheres e crianças.

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  4. A meu ver o filme demostra que podemos ter ideias geniais e fazer pequenas historias ao mesmo que pela mesma forma podemos ser grandiosos e fazer grandes historias e ter pequenas ideias.
    O que me faz remeter que não importa com seja todos temos uma historia,seja ela grande ou pequena pode se fazer e ter um significado em que nessas relações. Como é mostra no filme as varias fase da evolução das conquistas que mesmo que pequenas era relevante na quele momentos.
    sera?O currículo na sua essência analisa todos os fatores que interferem e que englobem o todo?

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  5. O século XX é um século de transformações onde ocorrem grandes acontecimentos, alguns não tão agradáveis, como a II guerra mundial, lutas travadas por ideologias que não mereciam tanta atenção, pessoas mostrando seus poderes de persuasão e políticos,o qual levou a morte de milhares de pessoas inocentes e de pessoas não tão inocentes assim. O ser humano é um ser que chega a um nível tão grande de inteligência ou insanidade, que consegue desde ir à lua até o de ter a capacidade de extinguir sua própria espécie,por fatores econômicos ideológicos e outros, seres estes que transformaram e transformam até hoje, a sociedade, a economia, as pessoas entre outros, pois o contexto histórico construído ao longo de toda humanidade influência na perspectiva da sociedade atual, ou seja, ao longo da historia os seres humanos vão se modificando lentamente, para uma nova lógica, de acordo com cada período, está lógica que vai determinar muitos aspectos sociais e visões, por exemplo: o homem quebra alguns paradigmas, há mulher conquista após varias batalhas direitos sociais e constitucionais, trabalhadores reduzem sua carga horária de trabalho e vários outros acontecimentos que vão servir de marco para a humanidade como um todo. aryel

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  6. É notável que o século XX, assim como mostra no filme e como todos acima comentam, foi palco de várias transformações que contribuíram para a formação social e até mesmo econômica mundial, uma vez que estas questões são construídas historicamente e que até hoje podemos analisar vestígios, consequências próprias daqueles acontecimentos, como por exemplo, um fato que para mim foi marcante no filme e na história da humanidade, foi a conquista da mulher na sociedade,que conseguiu direito de voto, inclusão no mercado de trabalho se tornando mais corajosa, mais independente, conseguindo a liberdade para se expressarem artisticamente...e o que me deixa mais indignada é que depois dessas mulheres lutarem para nos proporcionar tudo o que temos e somos hoje,ainda há mulheres em pleno século XXI que vive sob ameaças,submissas a homens e rebaixadas socialmente,como se as revoluções feitas por aquelas mulheres não tivessem adiantado de nada ou até mesmo se tivéssemos regredido ao invés de evoluirmos. Outro ponto que me chamou a atenção foi como o autor do filme traz a representação da mão, trazendo e possibilitando uma reflexão sobre o que esta pode fazer, como o ser humano é capaz de produzir materiais e atitudes que são benefícios para si, porém também produz elementos que podem trazer consequências não tão boas para a humanidade, como por exemplo as armas, estas que podem tirar vidas, criação humana destruindo uma criação divina...será que isto não influencia na vida cotidiana da sociedade? Será até quando vamos ficar inventando, criando materiais pensando em nosso próprio benefício sem nem olhar para o próximo e nem pensar nas consequências futuras de nossas ações? Precisamos pensar que nossas atitudes e ações de hoje, será parte da história do amanhã, assim como o século passado foi bastante representativo para a nossa cultura, continuamos trabalhando para a formação e até mesmo transformação da mesma. E assim como pessoas pequenas podem construir grandes histórias, vejo que cada indivíduo tem a sua função social e histórica que fará parte de outros momentos, de outra épocas, e que serão lembradas e respeitadas na memória de uma humanidade inteira. Priscila Alves

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  7. A partir das reflexões lidas é possível percebermos que a sociedade está cada vez mais individualista, competitiva e, dentro disso temos perdido muitos valores. Valores esses como a solidariedade, o respeito, a confiança, dentre tantos outros.
    Se antes lutávamos por nossos direitos e conquistávamos muitas coisas, hoje, sentamos, observamos e nos conformamos com as coisas. Isso me leva a seguinte reflexão, se conseguimos criar uma série de inovavações tecnológicas que facilitaram a vida do homem, ao mesmo tempo estacionamos na luta por nossos direitos. A partir disso, indago a seguinte questão: será que o tipo de educação que temos hoje não é um fator determinante para isso? Uma educação a-crítica que não forma o individuo para compreender a sociedade na qual está inserido, sem se enxergar sujeito de sua própria história, não tem condições de formar homens e mulheres que saibam de seus direitos e que lutem por eles.
    É importante refletirmos que todos os grandes ou pequenos acontecimentos influenciam e ao mesmo tempo justificam a sociedade em que estamos hoje! E para isso precisamos compreendê-la para sabermos qual a herança que queremos deixar para as futuras gerações!

    Thayna Figueiredo.

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  8. Luiz Gustavo:

    O filme retrata bem o que todos não viram no séc.XX, muitos homens foram para as guerras, lutaram e morreram, muitas mulheres trabalharam em casa, em fábricas, até mesmo no exército e depois em casa novamente, mas ninguém se preocupou em saber seus nomes, o que gostavam de fazer, ou seja, as pessoas do séc.XX eram anônimas e não tinham uma vida anterior aos fatos ocorridos.
    Acredito que ao nos preocuparmos mais com quem está ao nosso redor, deixaremos de tratar as pessoas como números e passaremos a tratar como seres humanos. E é percebido, cada vez mais nos dias atuais, que as relações interpessoais não estão mais presentes entre nós.
    E é difícil pensar que mesmo depois de tanta coisa que passamos(HUMANIDADE), vivemos iludidos, achando que evoluímos enquanto o que ocorreu de fato foi o contrário. Deixamos de ser mais rácionais e nessa "selva" em que vivemos, é um tentando superar o outro ao invés de ajudar, uma mão se extende facilmente para dar um tapa e dificilmente para levantar um caído.
    Um homem tenta criar algo para ajudar os seres humanos, logo surge um que modifica tudo para utilizar para o contrário, matar os seres humanos.
    A partir daí, fica a reflexão: Eu também sou assim? Se não sou,o que estou fazendo para mostrar que não sou? Ou melhor, o que estou fazendo para tentar mudar esse mundo?

    Luiz Gustavo Peres da Silva. 8° período matutino.

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  9. Bruna Leão: O filme mostra as principais tansformações que ocorreram na sociedade no século XX, transformações estas promovidas por indivíduos conhecidos atualmente ou não, mas que participaram efetivamente para que a sociedade não permanecesse estável, e em alguns casos não sobreviveram para ver e vivenciar essas mudanças pelas quais lutaram.
    Acredito que para todas as mulheres as cenas mostradas referente as suas conquistas ficaram marcantes e nos faz refletir se estamos dando continuidade ou lutando para termos nossos espaços valorizados na sociedade.
    Outra cena que me chamou atenção diz respeito as inovações tecnológicas, que no fordismo demorava-se 16 horas e atualmente esse tempo diminuiu para cerca de 1 hora, e essas novas tecnologias ajudam atualmente em diversas áreas como a medicina durante cirurgias e na própria educação física nos diversos campos de atuação.
    A frase final me fez pensar o quanto estou lutando pelos meus ideais e em que intensidade estou vivendo-os e valorizando a vida.

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  10. Penso que na nossa irracionalidade chamada humana, se esconde desejos que de forma intensa modifica, retifica, modela e coisifica todos os seres de tal forma, que não conseguimos reconhecermos a nós próprios. Vós que aí estais sem dúvida alguma são os responsáveis, por hoje estarmos aqui e podermos de alguma forma contribuir para as transformações que daqui ao final deste século, comporá a história de, mas 100 anos de descobertas, sonhos, perdas, frustrações, conflitos, conhecimentos....... pessoas anônimas, gente famosa, grandes astros do cinema, gênios da física, química , artistas das mais variadas formas de expressão corporal, explosões de culturas, feitos históricos, e de também perdas, perdas de valores, de coisas, de seres humanos, de histórias. Vivemos em prol da contraditoriedade, perdemos para ganhar, amamos e odiamos numa fração de segundos, desejamos e traímos na “normalidade” da transição do dia e da noite, queremos afeto e nos recusamos a dá-lo quando nos é necessitado, construímos para nos destruirmos, no entanto, seria insano não considerar cada feito, como um gesto de descobertas ímpares, que decodificam e retratam o momento presente na construção do futuro... e que futuro será deixado por nós? Quantos precisarão morrer e quantos reconhecimentos só serão feitos após a perda de cada um destes seres racionais? Quantas descobertas ainda se farão? Quantos direitos ainda serão conquistados? E estas conquistas, realmente serão necessárias? Será que o fato de nos matarmos em cadeiras elétricas somente se fez pela descoberta da eletricidade? Fica a pergunta: teremos que deixar de fazer descobertas ou devemos transformar os seres humanos?? Logicamente a morte é um fato, mas isso não significa que possamos nos autodestruir e o fazer em relação ao outro. .....,quando aí com vós estivermos, deixaremos aqui qual visão de mundo?, quais conquistas?, quantos sorrisos? e quantas cicatrizes, lágrimas, sangue..... ?

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  11. Quando você assisti o filme sem saber o nome dá uma expectativa e tals... aí quando vem, agente meio que sofre um impacto. Pra mim, o título no filme como é posto, já vale a pena de ter visto, e vou ater esse comentário sobre ele. E fica muito bom como é colocado, o filme é todo em preto e branco, e a parte final (a do cemitério) é colorida. O filme traz a questão da banalização da morte/vida e acredito que ele vem para igualar os homens. Todos temos nome, data de nascimento, uma vida. As pessoas que são mostradas são pessoas comuns, que não precisaram muito para fazer o que o mundo é hoje, não foi necessário ser um ditador ou grande filósofo, era preciso apenas querer voar... Ao final, todos nós estamos sendo aguardados em algum lugar, e o que agente mais quer é ser lembrado por realizar coisas boas, grande feitos, neh?! Ficará apenas as lembranças. O título traz uma ambiguidade: por vós esperamos... esperamos? Esperamos o que? QUE VOCÊ FAÇA DO MUNDO, UM MUNDO MELHOR!

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  12. O documentário traz fatos importantes do século XX através de histórias de pessoas, estas são personalidades, gênios, pessoas comuns, enfim são construídos de histórias, ao observar o acontecimento em si não nos deparamos com o que está por trás deste, olhamos o pronto e o acabado, não pensamos que para que aquele fato se concretizasse é necessário de seres humanos que os realizam pensando na sua nação e no mundo ou para a sua própria satisfação e necessidade, muitas das vezes estes não são reconhecidos com seu devido mérito, chegando ao transtorno e a obsessão de vencer seu próprio obstáculo, que pode custar a sua vida, mas as marcas impressas no mundo não se apagarão, já que a história é um longo processo carregado por pequenas coisas que resultarão em um fato marcante, que irá refletir em um futuro próximo ou distante. E o que é esperado por nos que estamos construindo a história do século XXI? Será que estamos lutando por melhorias da nossa atualidade? E o que está sendo esperado de nós? A esperança é de revoluções que gere como resultado a melhora de nossas falhas e que a construção de nossa história ocorra da melhor forma possível.

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  13. O filme aborda com bastante competência e de um modo bastante amplo alguns dos principais acontecimentos do século XX. A relação que pode se perceber entre a escolha do titulo do filme e o local em que ele se baseia(o cemitério) foi bastane interessante. Acredito que, o lugar que mais possui historias distintas, firmadas é sem sombra de dúvidas o Cémitério, pois, nele estão registradas inúmeras historias de vida.
    Que o século XX, foi de extrema relevância, todos conseguimos notar, mas o filme aborda esses ocorridos em uma sequÊncia de imagens que prendem nossa atenção e nos faz refletir sobre alguns ocorridos. A associação entre imagens e pequenos textos e frases, nos fazem pensar sobre coisas que não temos o hábito de parar para analisar. Dentre as várias imgens e associações entre estes textos e imagens, o que mas me chamou a atenção, foi o momento em que começam a sugir imagens a respeito da Guerra e a partir dai podemos refletir o quanto estas sao terriveis, mas não "somente" no que diz respeio as milhares de mortes,tanto de soldados, como as vítimas e pude notar através de um texto que é apresentado, as pessoas que mais são mortas sao as crianças, mulheres, homens, gays dentre outras vitimas que, muitas vezes nem sabem o real motivo da guerra. Além disto, também há o pós Guerra,onde os soldados acabam entrado em estado de choque e não sabem qual será o seu destino após retornarem para casa, como enfrentarão seus traumas e os traumas que causaram em tantas pessoas, familias. Esses são os tipos de coisas que muitas vezes nos esquecemos de parar para refletir.
    Bom, finalizando, só tenho a parabenizar esta produção de grandes impactos e de ricas abordagens e contribuições...
    GISLAINE G.GONÇALVES :)

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  14. O documentário nos traz um conjunto de imagens que unidas formam um cenário de memórias no decorrer do século XX, por vezes antagônicas, tais como: vida e morte, avanço tecnológico e total alienação a eles. tal antagonismos são produzidos numa escala sucessivas de transformações que nortearam o progresso dessa época, e como toda udança surgem dificuldades, muitas vezes sofridas e nem sempre entendidas. essas transformações são alicerces do século, bem retratados no documentário que nos leva a refletir mas profundamente quão importante foram os desbravadores que impulsionaram o mundo com uma sucessão de recursos tecnológicos que revolucionaram a vida da sociedade sem medir consequências formando uma sociedade imediatista, que rompe com o passado. assim como a liberdade adquirida pelas mulheres, que até nos dias atuais é algo a ser questionado. todos os antagonismos representados durante o documentário nos faz refletir sobre tudo o que pessoas comuns e até mesmo importantes, passaram para que cheguemos no mundo em que temos atualmente.

    Ana Carolina Alves de Souza

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  15. O filme, pelo seu nome, já nos causa uma curiosidade. Assim, quando iniciado, percebe-se que é um filme que se passa em preto e branco e sem falas, diferenciando dos filmes da atualidade. E apesar disso, trata de uma época extremamente importante que se reflete até nos dias de hoje como a crise de 1929, a Guerra, as conquistas femininas, etc. Após todos os comentários feitos acima, devo dizer que o que mais me chamou atenção, foi ver a destruição que a Guerra causou, uma cena marcante é quando aparece um pedaço da perna de um soldado em meio aos destroços, é chocante! A destruição, continou após o fim da guerra, com famílias sem pais, sem filhos, sem irmãos e soldados gravemente afetados fisicamente e psicologicamente. O filme mostra pessoas comuns, desconhecidas que fizeram parte dessa história, assim como grandes nomes, mostrando que cada um tem a sua contribuição para a paz ou para o mal. Assim, concordo plenamente com o comentário da Gislaine Gonçalves, quando ela parabeniza o filme como sendo uma 'produção de grandes impactos e de ricas abordagens e contribuições...' Pois muitos fecham os olhos para o passado, esquecendo as dores e lutas daqueles que lá estão. Super recomendo o filme!!! ;)

    Sâmua M. de Melo

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  17. O filme nos traz momentos da nossa história que nos faz pensar: quantas pessoas comuns fizeram coisas incríveis, experiências que tiveram excelentes resultados para a humanidade, outras não, mas que também não devem ser desconsideradas, pelo simples fato de ter sido fracassado, levando as vezes à morte das pessoas.
    Mas o que realmente é importante lembrar, é que essas pessoas que se arriscaram para criarem coisas importantes não são reconhecidas por isso. Para nós o que importa é aquilo que foi criado ou conquistado, a sua utilidade e como aquilo melhora a nossa vida, pouca importância tem quem criou, e o que teve que passar para criar, para conseguir tal objetivo. Isso mostra o quanto somos fúteis, sem valores humanos, sem relações sociais verdadeiras.
    Assim cabe nos refletir: como o próprio nome do documentário diz, os que estão lá, estão nos esperando e um dia qualquer, um futuro que ninguém pode saber, nós vamos para lá também e aí eu pergunto: seremos lembrados por quem? por ter feito o quê?, se somos pessoas estáticas que ao invés de lutar por nossos direitos, ficamos na verdade parados, aceitamos o que nos é imposto...

    Alessandra Fontes

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  18. Enquanto futuro professor o filme me empolgou e muito logo no início, quando apresenta a relação dialética : " pessoas pequenas grandes histórias e pequenas histórias com grandes pessoas". Pude logo ver que assim como aquelas pessoas que participaram das cenas( momentos históricos decisivos) eu e nós podemos também participar das nossas, vez que somo nossos próprios atores e atrizes neste papel principal da novela da VIDA. Os nossos colegas que postaram antes de mim, fizeram observações bem consideráveis em relação ao filme! As questões apresentadas por alguns nos coloca em "xeque" e nos faz analisar sobre as nossas participações e atitudes, será que elas foram suficientes para que eu possa contribuir de maneira satisfatória e autônoma na minha função social(professor)? ps: só não prestei atenção na musica de fundo.

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  19. Muito legal o filme ! 0 que mais me chamou atenção na produção foi a capacidade de despertar a sensibidade das pessoas, achei que teria sido só em mim, mais ao ler os comentários, percebi que apesar de olhares diferentes, o contraste de imagem nos faz pensar sobre nós mesmo, nossas ações e consequencias delas. Seres humanos ? Após as imagens não tenho tanta certesa assim, porque pra mim, humano vem de racionalidade e solidariedade.
    Após conquistas e derrotas observamos os resultados do que se passou no sec XX, mais será que as guerras acabaram? Ou ficam mais "humanizada". Um coisa e fato ao nos perceber como agentes de nossa história, devemos nos enxergar como responsáveis do que será monstrado no documentário do seculo XXI!

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  20. O autor consegue fazer um jogo de imagens e palavras muito bem feito que expressa a quantidade de contradiçoes do século XX. Ao mesmo tempo que o mundo passava por grandes e importantes mundanças na sociedade, economia, política, ciência e outras áreas os homens revelaram-se animais. Parece que o desenvolvimento social não é suficiente para humanizar as pessoas, em busca de poder o mundo enfrentou duas grandes guerras, explorou os trabalhadores o quanto pode, matou milhoes de pessoas em nome de ideologias falsas e ainda intitulou de atrasadas aquelas naçoes que não atingiram o mesmo grau de "desenvolviento". Dizem por ai (Marx) que o que diferencia o trabalho do homem dos demais animais é sua capacidade de planejar e estabelecer metas, parece que para além disso a crueldade, o egoísmo, o individualismo e a falta de compaixão também são marcas da cultura humana.
    Infelizmente a história é circular e a cada vez que passa novamente pelo ciclo as formas de exploração entre os homens tornam-se cada vez mais aperfeiçoadas, no seculo XX a violencia contra a humanidade era descarada, agora ela vem mascarada com os discursos de libertação de naçoes oprimidas, globalização da cultura, pactos economicos e outras discupas.
    Não sei até quando essa busca descontrolada por poder irá continuar escravizando e matando as pessoas, mas acredito que esta realidade um dia poderá ser superada.
    Gustavo OZ

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  21. Assim, como foi possivel visualizar no filme apresentado, as transformaçoes que ocorreram durante todos esses séculos, é notável que em tão pequeno tempo as transformações ocorridas foram grandes e em processo bastante rápido. Portanto o que se pode esperar para este seculo XXI, é mais transformações, mas, no sentindo de exclusão de mao operaria, em todos os setores. Não se pode dizer que as transformações ocorreram para o bem, mas de certa forma tornará o mundo mais competivo e excludente, bem mais ...

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  22. respondendo o comentário da Ana Júlia .

    Seu comentário é otimista, e mostra uma esperança pela humanidade que as vezes me parece vã. tento pensar com o mesmo otimismo, mas infelizmente nem sempre consigo. principalmente depois de ver algo como este filme. é lindo pensar que os mortos esperam por um mundo melhor, mas na realidade eles aguardam a inevitabilidade, o nosso destino o local onde todos terminaram. por fim que o caminho até lá seja repleto de amor, e feitos simples como agradecer, pedir licensa, e dar bom dia. isso para mim já é heroismo suficiente para vivermos um mundo melhor.

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  23. Percebi que é uma obra muito bem elaborada, onde imagens, sons e pequenos textos descrevem os últimos e mais importantes acontecimentos na história da humanidade. Fatos que influenciam a forma de organização social e comportamentos dos indivíduos que por "eles são esperados" (nós). Para a compreensão de todo o vídeo é necessário um conhecimento básico de História, tendo em vista que muitas informações são passadas através de um jogo de palavras com imagens, a exemplo disto a história do "engenheiro que virou maçã."
    Além de nos informar de uma forma dinâmica, nos fazer refletir sobre a "história que não passou" (tudo que aconteceu no último século reflete diretamente sobre nossa maneira de pensar e de interpretar o mundo), o filme nos emociona em alguns momentos ao mostrar a vida de pessoas que fizeram história, nem que isso tenha custado suas vidas!

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  24. Tanto o comentário do Mocotó quanto o da Ana Júlia são formas distintas de olhar o mundo. Certa vez aprendi que podemos fazer as coisas da nossa forma e nem sempre ela será banal. Quando a Ana relê a pergunta "...Por vós esperamos. Esperamos o que?" nos mostra que ao terem (os mortos) percebidos que não foi necessário fazer um enorme sacrifício para fazer história, podemos nós ao fazermos BEM o nosso papel também podemos fazer uma boa história e assim quem sabe ajudar para melhorar este mundo que no momento é repleto de egoismo.Mocotó, a morte é sim um fato, mas não podemos nós, fazer com que o mundo volte a ser um bom lugar para se viver (assim como era antes)!? Acredito que não sabemos em quanto tempo conseguiremos esta façanha( que hoje parece impossível) más acredito que nem por isto o argumento de que a morte seja fatal me leva a pensar no por que deixar de agir. Acredito que não somos todos descrentes neste futuro de paz e amor, afinal, todos querem um mundo assim.Espero que tenha conseguido mostrar meu ponto de vista.

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  25. O filme é muito bom, é uma aula de história como poucos professores seriam capazes de ministrar, é uma ótima forma de observamos e analisarmos o quanto foi rico o século XX, um período onde os acontecimentos foram e ainda são de extrema importância para a história da humanidade. É importante observar que foi um período de muitos homens e de poucos homens, um período onde multidões fizeram história e pessoas sozinhas também o fizeram, como por exemplo Hitler, mesmo que sua história não seja a que deve ser seguida, mas é sem duvida um marco mundial. Mas é também de muitas pessoas como por exemplo a queda do muro de Berlim em 1989, importante acontecimento. O filme mostrou muito bem tudo o que aconteceu, da forma com que aconteceu, a revolução industrial, a revolução cultural, as mudanças que isso trouxe pro mundo. Na minha opinião, uma das partes mais bonitas que tem do filme, é uma frase que é colocada no momento onde está mostrando sobre a guerra, onde diz que numa guerra não se mata multidões, milhões, milhares, se mata o padeiro, o carpinteiro, o gay, e assim por diante. Essa é uma frase que devemos levar para nossa vida em todos os sentidos, não devemos analisar as pessoas no geral, devemos pensar as pessoas individualmente, onde cada um tem sua história, sua característica, seus planos, sua família e assim por diante.

    Gostei muito do comentário do Mocotó (que acho que seria o Marcelo, hheheh. Ao meu ver, ele está coberto de razão, nós seres humanos, ditos privilegiados de raciocínio, de pensamento, de consciência, muitas vezes mostramos esse privilégio, de forma negativa, de forma rude, como se vê por exemplo, na própria guerra, o Marcelo fez uma análise perfeita de como nós somos e da forma como deveríamos ser, penso que o ser humano não está progredindo, temos muitos recursos bons, muitas fontes de aproximação, porém o que fazemos é cada vez nos afastar mais, portanto pra mim o melhor comentário foi do Marcelo (Mocotó)

    Felipe Maia Mendonça

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  26. Respondendo o comentário de Anny Karolline:

    Talvez a esperança seja sim o começo para a reconstrução, ou ainda a continuação dos constructos iniciados por todas as pessoas do século XX, no entanto esta deve ser atrelada a ação, pois sem a movimentação e a vontade de transformar a realidade e de construir novas histórias de modo menos agressivo é como somente esperar que as coisas ocorram por si só.

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  27. Respondendo o comentário da Claudianna Carvalhaes:

    O ser humano toma atitudes decorrentes de suas vontades que realmente o torna irreconhecível, somos nós que construímos a nossa história, porém estamos incorporados de contradições de sentimentos e de ideias, porém são através destas que nossos feitos são constituídos. A autora finaliza com uma série de questionamentos e hoje nos resta são muitas perguntas sobre as ações dos seres humanos e até onde isso pode chegar. O que fica é a esperança de mudança e seres humanos melhores.

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  28. Um mundo que vai, um mundo que está de volta... no transcorrer dos dias vemos, um dia que finda, um que inicia na vida e na história que isso proporciona.
    Segundo WESTIN, Richard(2011) JUBA a Capital do Sudão do Sul é um País que já nasceu miseravel - os sul-sudaneses comemoram o nascimento do 193º País, o mais novo do mundo, separado do Sudão após cinco decadas de guerra civil.
    Eles tem 8,2 milhões de sul-sudaneses, metade está abaixo da linha da pobreza. Apenas três de cada dez adultos sabem ler e escrever. A energia eletrica só alcança 5% da população. A capital é iluminada por velas e lamparinas.
    Na Suiça 100% das casas tem luz eletrica.
    Esta distancia que separa dias de outros... nos faz pensar que: como está la no filme"o homem cria a ferramente e a ferramente recria o homem".
    O que se perfaz no horizonte é o fenômeno se dar no espaço de apenas gerações.
    A tecnologia vem rapidamente, mas um corte se faz no distanciamento.
    Estava lá no seculo passado, no mundo que foi embora e está aqui neste agora.
    Anamélia Seixas.

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  30. É impressionante como as imagens de tragédia humana ou, melhor dizendo, as tragédias como conseqüências de uma construção social em desenvolvimento, conectam a nossa atenção com um simples estímulo visual e aditivo. Percebo que essa é a nossa lei, uma espécie de regra como acontece na selva (lei do mais forte), afinal de contas o objetivo é o mesmo: viver. Então temos uma luta pela vida. Mas o que as guerras têm haver com a cadeia biológica?

    No Século XX o homem fez sua história, e só ele foi capaz dessa construção. Somos protagonistas do filme da vida, da sociedade, da existência humana enquanto produtora de história. Somos a sociedade das discórdias e das transformações, quando menos esperamos, um novo fato fixa nossa presença em um tempo histórico.

    O homem como ser pensante produz, reproduz e cria com base na reprodução para ser reproduzido novamente, e assim temos as figuras marcantes de nossa história, como o Pelé no esporte, o Charles Chaplin no cinema, Oscar Niemeyer na arquitetura, Paulo Freire na educação, Airton Senna no automobilismo, enfim, personagens construídos ao longo da história como ícones da sociedade.

    É assim. As gerações se apropriam do que foi fato e vão objetivando novos contextos produzindo, reproduzindo e continuando a construção do seu currículo enquanto espécie humana.

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  31. Felipe Mendonça evidencia aspectos imprescindíveis para a idéia de construção histórica da vida humana quando resgata detalhes do filme que representa muito bem essas transformações sociais pela busca do poder.

    O poder, ainda que, a menina dos olhos de muitos países (quando não todos), não sobrepõe à beleza da natureza quando nos qualifica como seres racionais e também emocionais, que se constroem nos laços afetivo da família, o que nos possibilita desenvolver a capacidade de reflexão numa postura ética e moral, priorizando os valores humanos e sociais que conduzem nossas ações.

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  32. Em relação ao comentário postado por Anny karolline

    Quando você diz que as pessoas, as histórias retratadas no filme, necessitaram de seres humanos para que se concretizasse, penso em nós professores de educação física dentro das escolas. Muitas pessoas acreditam que não podemos mudar essa realidade, entretanto podemos sim mudar a realidade escolar, mas é preciso que nós fassamos nossa parte, para assim como aqueles tantos de gênios mudar a realidade, não é somente repetir, mas modificar ....

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